Lipe Court
admira Málaga, Serie Consevatorio
admira Crossover, Serie Artesanía
Filipe Court é um músico e compositor originário do Brasil, radicado no País Basco, Espanha. O seu estilo funde influências afro-brasileiras, rock, funk, Bossa Nova e música popular brasileira (MPB), com um toque de música pop internacional. Ao longo da sua carreira, cultivou uma ligação única com o seu público, combinando ritmos tradicionais com sonoridades frescas e contemporâneas.
Com uma abordagem eclética e dinâmica, Lipe Court criou um repertório que vai desde a música brasileira a versões de clássicos internacionais, adaptando-se a diferentes ambientes e estilos. A sua música é uma celebração da vida, cheia de energia e emoção, procurando sempre transmitir mensagens universais de amor, conexão e autenticidade.
Nas suas apresentações, Lipe Court procura criar experiências memoráveis, levando a alegria e a alma brasileira a cada etapa.
Nas palavras de Lipe Court… A minha carreira musical começou em 2007, quando cheguei à Europa, e desde então tenho actuado em vários locais do País Basco, em França e em toda a costa de Espanha. Ao longo dos anos, tive a oportunidade de actuar nas Canárias, Bali (Indonésia) e Austrália, expandindo a minha música para diferentes públicos e culturas. Participei em inúmeros eventos e festivais de surf pelo País Basco, bem como em atuações em bares e eventos cooperativos, procurando sempre conectar a minha música com pessoas de todo o mundo. Atualmente possuo o meu próprio negócio, dedicado a casamentos e eventos, onde continuo a criar experiências musicais únicas para os meus clientes.
admira: Quando começou na música?
Lipe: A música está nas minhas raízes desde pequeno. Cresci na Bahia, um lugar onde se respira música e onde a influência afro-brasileira está bem presente. Desde criança que cantava com o meu irmão do meio, enquanto o meu irmão mais velho tocava guitarra. Quando pararam de tocar, corri para ir buscar o violão e não o larguei desde então.
Na adolescência comecei a levá-lo mais a sério, mas foi quando cheguei à Europa que a música se tornou o meu suporte. Nessa altura não tinha documentos e era a única fonte de rendimento que podia ter. Esta experiência não só fortaleceu a minha ligação à música, como também me ensinou o valor de perseguir aquilo que amo, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
admira: O que procuras no som da guitarra?
Lipe: Para mim, o som de uma guitarra deve transmitir emoções com clareza e profundidade. Procuro um tom quente, versátil e equilibrado que me permita passar da bossa nova ao funk ou até a uma interpretação mais contemporânea sem perder a essência. Um violão deve ser uma ponte entre o músico e o público.
admira: O que o fez escolher o Admir Crossover, Série Artesanía?
Lipe: É uma guitarra versátil que combina o melhor de dois mundos: por um lado, oferece a sensação confortável de uma guitarra elétrica graças à sua escala mais estreita, e por outro, mantém a sensação e o som quente de uma guitarra clássica. . Isto torna-o uma escolha ideal para estilos tradicionais e contemporâneos. Além disso, a qualidade do trabalho artesanal da admira é incomparável, cuidando de todos os detalhes para oferecer um instrumento versátil, confortável e com um som irrepreensível. Estou muito satisfeito e feliz com o resultado, pois o violão supera as minhas expectativas e adapta-se perfeitamente ao que necessito como músico.
Olhando para o futuro… Qual seria a tua guitarra ideal que ainda não existe?
Imagino uma guitarra que combina tecnologia e arte de uma forma única. Por exemplo, um sistema integrado que permite modificar o tom ou as cordas de acordo com o estilo que se pretende tocar, com materiais sustentáveis mas que mantêm uma ressonância natural. Algo que não seja apenas funcional, mas também inovador.
admira: Diga-nos, que planos tem no horizonte?
Lipe: Estou prestes a lançar uma música de autor chamada Sozinho no Litoral, que gravei em Madrid. É uma música escrita em português e espanhol, e será lançada muito em breve. Além disso, estou a trabalhar em duas novas músicas originais que estou a gravar atualmente, e também numa versão muito especial de Ilargia, de Ken Zazpi, em língua basca. O meu objetivo com esta música é interpretá-la a partir da minha identidade, fundindo a sua essência com influências da música brasileira.
Até 2025, o meu maior sonho é levar o meu projeto ao Festival de Jazz de San Sebastián, um palco icónico que seria uma grande honra pisar. Tudo aquilo em que estou a trabalhar atualmente tem como principal objetivo atingir esse objetivo e continuar a partilhar a minha música com o mundo.